
Parque Nacional da Serra da Bodoquena
MATO GROSSO DO SUL
Ecoturismo na Bodoquena
Águas cristalinas, esverdeadas e azuladas, uma densa mata e uma formação de montanhas de rochas calcárias conformam o cenário do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. Considerado um dos mais interessantes ecossistemas do Pantanal, o lugar abriga o maior trecho de Mata Atlântica do Estado do Mato Grosso do Sul.
A unidade de conservação foi criada em 2000 e está localizada numa região que apresenta um turismo consolidado e na qual ocorrem diversas atividades de ecoturismo. No entanto, o parque é fechado à visitação e não conta com infraestrutura de apoio.
O projeto visou a realização de análises e estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira para desenvolvimento de uso público e ecoturismo no parque. Foi avaliado o potencial da área e propostas atividades de hospedagem, recreação, alimentação, dentre outras previstas em seu Plano de Manejo.
O parque dispõe de 76.481 hectares, divididos entre os fragmentos Norte e Sul. Dista 350 km da capital Campo Grande e abrange os municípios de Bodoquena, Jardim, Porto Murtinho e Bonito, muito conhecidos pelo ecoturismo e belezas naturais. Dentre os quatro, Bonito funciona como polo regional de ecoturismo, atraindo a maioria dos visitantes da região.
O Plano de Manejo do parque aponta que a estruturação da região poderia oferecer uma alternativa ao visitante que procura os atrativos de Bonito. Ainda, a riqueza dos atrativos naturais do parque – rica flora e fauna, corpos d ‘água cristalinos, cânions e cavernas – pode integrar um nicho ainda inexplorado no mercado turístico local, alavancando ainda mais a vocação regional para o turismo.

As atividades e infraestruturas de uso público propostas são implementadas em cada fragmento do parque, nos quais foram identificados dois núcleos em cada. As intervenções propostas se relacionam às características e potencialidades de cada área.
São previstos diversos grupos de atividades que poderão ser implementadas no parque: passeios (trilhas e banho); atividades de aventura (rapel, mergulho e flutuação, espeleomergulho, caiaque); atividades de interpretação e educação ambiental (centro de visitantes, expografia); hospedagem (camping, glamping, apoio pesquisa); comércio (loja de produtos e artesanato local, loja de conveniência); alimentação (restaurante, lanchonete, quiosques) e transporte (estacionamento e transporte interno do parque).