
Planejamento das áreas protegidas de Cabo Verde
CABO VERDE – ÁFRICA
Planos de Manejo e de uso público para 14 territórios naturais
Os estudos são desenvolvidos no âmbito do projeto “Integração da conservação da biodiversidade no setor do turismo em sinergia com o reforço do sistema de áreas protegidas em Cabo Verde” (BIO-TUR), executado pelo Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA), através da Direção Nacional do Ambiente (DNA), em estreita colaboração com o Ministério do Turismo e Transportes (MTT), e co-financiada pelo Governo de Cabo Verde, PNUD e GEF.



Um dos principais objetivos do projeto é salvaguardar a biodiversidade em Cabo Verde contra as ameaças atuais e emergentes, melhorando os quadros habilitadores e regulamentares no setor do turismo e ativando um subconjunto crítico do Sistema Nacional de Áreas Protegidas.

Neste cenário, foram identificadas e criadas 46 Unidades de Conservação nas diferentes ilhas de Cabo Verde, sendo foco do projeto BIO-TUR as ilhas de Santiago, Boa Vista, Sal e Maio. Fazem parte dos estudos 14 áreas com enorme valor ambiental, ecossistêmico, paisagístico e ecoturístico, sendo:
• Parque Natural Serra do Pico d’Antónia (2.947,6 ha – Santiago);
• Reserva Natural Morro de Areia (2.567 ha – Boa Vista);
• Monumento Natural Ilhéu de Sal-Rei (89 ha – Boa Vista);
• Reserva Natural Boa Esperança (4.010 ha – Boa Vista);
• Reserva Natural Ponta do Sol (748 ha – Boa Vista);
• Reserva Natural Baia da Murdeira (6.107 ha – Sal);
• Reserva Natural Rabo de Junco (154 ha – Sal); • Complexo de Áreas Protegidas do Maio (7 APs com 35.939,50 ha – Maio).





Para cada uma das 14 áreas, foram desenvolvidos Planos de Ordenamento e Gestão – POG (Planos de Manejo) e Planos de Ecoturismo e Negócios – PEN (Planos de Uso Público), com intuito de alcançar melhores resultados no ordenamento territorial e na gestão das áreas de proteção, consolidando o turismo como ferramenta de conservação e promotor do desenvolvimento socioeconômico local.