Plano de Ativação e Ocupação Rochaverá

SÃO PAULO

Quando o espaço corporativo encontra a cidade

Inaugurado em 2008, o complexo do Rochaverá Corporate Towers foi o primeiro ícone do trecho comercial da região em que está inserido. O empreendimento destaca-se como pioneiro em apresentar soluções no mercado imobiliário, como a proposta de total integração com o entorno e o alto padrão nos quesitos tecnologia e sustentabilidade – destacando-se como referência no setor.

Com o desenvolvimento do Plano Diretor de São Paulo e a valorização do conceito de fachadas ativas e do uso do térreo dos edifícios, bem como de uma crescente mudança de comportamento dos usuários em relação a seu ambiente de trabalho, intensifica-se a necessidade de uma atualização e adequação das estruturas existentes diante das novas demandas.

O projeto surge como uma resposta às novas dinâmicas do uso do espaço público, trazendo soluções inovadoras para as áreas comuns do complexo que melhoram a experiência do usuário, mantendo o Rochaverá sempre à frente do mercado.

Localizado em um dos maiores eixos de concentração do mercado imobiliário corporativo do município de São Paulo, na zona sul, o empreendimento soma 10.000 m2 de área verde com espécies da Mata Atlântica, ocupando 40% da área total do complexo. Além disso, 17.000 m2 (dos 37.000 m2 totais do terreno) são abertos ao público.

Plano de Ativação e Ocupação Rochaverá
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Plano de Ativação e Ocupação Rochaverá
Plano de Ativação e Ocupação Rochaverá
legenda: 1) torre A: 16 pavimentos; 2) torre B: 10 pavimentos; 3) torre C: 30 pavimentos; 4) torre D: 8 pavimentos; 5) Comércio e serviços; 6) Auditório e salas particulares; 7) Lobby; 8) Pedestres; 9) Pedestres (metrô); 10) Automóveis.

O projeto consiste em três fases primordiais – Diagnóstico; Conceito e Visão de Futuro; e Consolidação do Plano. Adotando técnicas e ferramentas de “Placemaking”, foi realizado um extenso diagnóstico do local, com análise dos fluxos, usos e ocupação do espaço, conversas e entrevistas com usuários e representantes das empresas, que permitiram o entendimento da história do lugar, das relações que ali acontecem, das necessidades dos diversos perfis de usuários, dentre outros aspectos.

A identificação dos principais desafios, demandas, aspirações e oportunidades evoluíram para a construção da visão para o lugar e direcionamento das estratégias de implementação. 

Seis áreas de intervenção foram definidas, a partir da própria configuração dos espaços existentes. A ativação dos usos foi proposta em conformidade com as características que valorizam a vocação principal de cada espaço.

Plano de Ativação e Ocupação Rochaverá
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Plano de Ativação e Ocupação Rochaverá
legenda: 1) Áreas de intervenção; 2) Bosque; 3) Jardim das artes; 4) Praça central; 5) Pracinha; 6) Praça do metrô; 7) Rooftop.
Plano de Ativação e Ocupação Rochaverá
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Plano de Ativação e Ocupação Rochaverá
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legenda: 1) Situação atual; 2) Elementos âncora; 3) Elementos fixos e móveis; 4) Rede de elementos; 5) Implantação.

É proposta uma nova camada que atua valorizando o território existente e que conforma uma rede de elementos, que estrutura a nova camada de ativação. Com a implementação de elementos âncora em cada espaço, propomos uma nova identidade para as áreas livres do Rochaverá.

A intervenção é composta por uma família de objetos que partilham de uma linguagem estética em comum de elementos novos e marcantes, tornando a intervenção reconhecível em uma rede conectada ao longo do território.

Plano de Ativação e Ocupação Rochaverá
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O conceito formal dos objetos tem os próprios edifícios do complexo como inspiração, por meio da leitura da lapidação de seu volume. A materialidade dos novos elementos busca superfícies reflexivas, valorizando o existente e criando interações lúdicas e artísticas.

A modularidade e flexibilidade também são questões chave para o conceito, permitindo variedade de uso e função, ordenando e ativando os espaços conforme as diferentes necessidades.

Dessa forma, para cada um dos seis espaços foi proposta uma diferente forma de ativação, incorporando diversos elementos da família de objetos.

O Bosque, cartão de visitas, ativa a imagem exterior do complexo e propõe usos de apoio para quem frequenta o espaço; o Jardim das Artes é o principal lugar para ocorrência de exposições e eventos artísticos bem como atividades diversas de descompressão; a Praça Central caracteriza um espaço de convergência de fluxos com potencial para pequenos eventos, comércio e estar informal; a Praça da Estação e Deck Parking, com alto fluxo, tem potencial para comércio rápido e informações – usos de lazer temporário ou eventos de grande porte podem ocorrer no interior do Deck Parking; o Rooftop, com vista panorâmica, pode abrigar happy hour, workshops e outros eventos; por fim a Pracinha, conectada com os usos comerciais do térreo de um dos edifícios, pode abrigar reuniões informais, área externa de mesas e espaço de estar.